
A Amarok não é uma picape com boas vendas no Brasil, mas a Volks conseguiu vender as 200 unidades da série especial da picape em 24 horas ao associar o produto à Festa do Peão de Barretos, que este ano comemora 70 anos. Veja no final deste texto o que a versão tem de diferente.
Segundo a marca, a exposição da picape em Barretos também fez números expressivos para as versões convencionais da picape – Highline e Extreme – que, juntas, tiveram 600 pedidos em apenas um fim de semana de evento. A série especial de 70 anos teve apenas 200 unidades produzidas e foi vendida por R$ 389.990.

Assim, seriam pelo menos 800 unidades da picape vendidas apenas nos primeiros dias de festa, um feito para uma picape que hoje é apenas a oitava picape média no ranking de emplacamentos.
Fabricada na Argentina e com praticamente o mesmo visual desde o seu lançamento, há quinze anos, a Amarok não chega a uma média de 300 emplacamentos por mês em 2025. Se formos relacionar as picapes mais vendidas deste ano, na mesma categoria, temos: Hilux, Ranger, S10, Rampage, L200, Titano e Frontier. A Amarok vem em seguida, na oitava posição.
Pegando apenas a novata Fiat Titano como comparação, ela já vendeu em 2025 o dobro de Amaroks. Se a comparação for com a líder Toyota Hilux, a diferença é um abismo: 28.500 da picape da Toyota contra 2 mil do modelo da Volks. Ambas são fabricadas na Argentina.
Como é a Amarok de Barretos?

A Amarok Barretos 70 anos é uma versão especial da picape que tem como base a versão Extreme. Ela vem com capota marítima, amortecedor na tampa da caçamba, adereços que indicam a versão e a cor Cinza Moonstone, a mesma usada no Nivus.
Na mecânica ela tem o mesmo motor V6 turbodiesel (272cv e 59,1 kgfm de torque), tração 4×4 e câmboio automático de 8 marchas.