terça-feira, 7 de maio de 2024

Quando foi produzido o último Santana pela Volkswagen? Vale a pena comprar um?

Motor forte e pouca tecnologia, assim o Santana foi ultrapassado pela concorrência e saiu de linha em 2006

Foram apenas duas gerações em 22 anos e o Volkswagen Santana ainda tem uma legião de fãs pelo país. O último ano de produção do carro é 2006, quando a Volkswagen produziu versões 1.8 e 2.0 do carro.

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Santana 2006 foi o último produzido pela Volkswagen no Brasil (foto: Volkswagen/ divulgação)

Não existe uma versão flex do Santana e as versões fabricadas em 2006 podem ser encontradas em duas versões: álcool ou gasolina. Aliás esse foi um dos fatores que gritaram que o modelo já estava fazendo hora extra nas concessionárias.

Um Santana 2006 pode ser encontrado na faixa entre R$ 18 mil e R$ 28 mil, conforme uma busca rápida em dezembro de 2022 nos sites OLX e Webmotors.

Os últimos Santanas produzidos aqui têm o velho e conhecido motor AP, o que contribui para o carro ter uma manutenção barata. Praticamente todo mecânico trabalha com muita facilidade nos motores AP. Apesar do Santana não ter versões flex, naquela época o motor AP já tinha versões bicombustível que equipavam Gol e Parati.

Entre os donos de Santana os elogios ficam por conta do conforto (principalmente em relação ao restante da família VW), a estabilidade e o espaço interno. O porta-malas tem capacidade para 413 litros. Grande para a época, razoável para os tempos atuais.

Incontestável é a capacidade da Volkswagen em construir carros de sucesso, porém no Santana os alemães exageraram no espaço reservado ao motor. É só olhar o carro de lado para perceber que boa parte dos 4,6 metros foram desperdiçados ali. Também é inexplicável a falta de versões automáticas e de airbags no carro. Naquela época a legislação não exigia, mas os concorrentes desta categoria já ofereciam.

Por dentro o carro tem conforto, mas é um projeto muito antigo que sobreviveu até 2006 pela insistência da Volkswagen e a fidelidade de algumas categorias, como os taxistas. O Fiat Siena acabou herdando essa preferência anos depois.

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Quanto ao consumo o Santana não é um carro econômico, mas tem custo muito acessível de manutenção e peças graças à mecânica herdada dos anos 80.

Esse rótulo de básico também se aplica ao restante do veículo, que ainda tratava o vidro elétrico traseiro como um luxo opcional. Isso faz com que o Santana da década de 2000 perca feio na comparação com os concorrentes da época, como Vectra e Corolla. Se você não é um fã incondicional da Volks, fica a dica.

Arraste para baixo para ver as opiniões de nossos leitores sobre o carro. Perceba que quem tem, gosta muito.

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