A General Motors e a Hyundai anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de oito novos modelos que chegarão ao mercado a partir de 2028. Os modelos terão motores convencionais e híbridos e serão direcionados ao Brasil e países vizinhos. Um dos projetos deverá chegar no mercado dos Estados Unidos.
A união será apenas para o desenvolvimento de cinco novos modelos que serão vendidos cada um com sua marca correspondente, principalmente na América Latina. O objetivo das marcas é otimizar a produção em uma região em que as marcas têm uma forte atuação. A GM é uma companhia dos Estados Unidos e a Hyundai é um dos principais grupos empresariais da Coreia do Sul.
Na parceria anunciada, a GM liderará o desenvolvimento de uma nova picape média e a Hyundai ficará à frente de veículos compactos e de uma van elétrica. Esta última será vendida nos países da América do Norte.
Onix será um HB20 e Hyundai terá picapes
A revista AutoEsporte apurou que nos oito modelos listados estão HB20 e Onix e seus sedãs. Sendo assim, as novas gerações destes modelos serão “irmãs”. Aqui vale destacar que a Hyundai já trabalha neste projeto há um tempo e o novo HB20 já deve ser lançado no próximo ano. O Onix, como fruto desta parceria, deve chegar até 2028. O mesmo vai acontecer com a dupla Creta e Tracker, com o segundo aproveitando o projeto do primeiro. Assim, a engenharia da Chevrolet passará a trabalhar sobre um projeto original da Hyundai e ficará focada na adaptação do projeto ao design e mecânica da marca.
Em contrapartida a Chevrolet compartilhará com a Hyundai seus projetos de picapes, possibilitando novas gerações da Montana e da S10 com equivalentes na marca sul-coreana. Sendo assim, em breve teremos inéditas picapes Hyundai no mercado brasileiro. A Volkswagen e a Ford já tem uma parceria parecida para o desenvolvimento da nova versão da Amarok e da Ranger sobre a mesma plataforma.
Marcas tradicionais como Chevrolet, Fiat e Volkswagen têm buscado parcerias para dividir custos, aumentar a rentabilidade e ganhar musculatura para enfrentar grupos gigantes da China. A participação dos chineses têm aumentado não apenas na América Latina, mas também na Europa.