sábado, 27 de julho de 2024

Quando Rayssa Leal nasceu esses eram os carros da época

Medalhista brasileira mais jovem da história nasceu em 2008, ano de grandes lançamentos no mercado automotivo.

Rayssa Leal acaba de fazer história ao levar a prata no skate, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, se tornando a atleta mais jovem a conquistar uma medalha olímpica do país, e a sétimo entre todos os países, em todos os tempos. Muitos se assustaram com a idade dela: apenas 13 anos.

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Quando Rayssa Leal nasceu, em 2008, o mercado automotivo brasileiro dava um salto de qualidade. Foram 40 lançamentos naquele ano, muitos de modelos que fizeram grande sucesso, outros nem tanto. O ano de 2008 também foi importante para modelos que nem chegaram ao país, ou levaram mais tempo para desembarcar aqui.

Confira os principais lançamentos da época, selecionados pelo Turboway.

Gol G5

Quando Rayssa Leal nasceu esses eram os carros

Então líder de mercado desde 1987, o Gol ganhou uma sobrevida da Volkswagen em 2008, quando chegou ao mercado a sua quinta geração. O carro veio para corrigir a defasagem do G4, líder de vendas com um pacote tecnológico bem abaixo da concorrência, mesmo para modelos de entrada.



Com acabamento melhorado, motor e suspensão atualizados, o Gol manteve a ponta em vendas até 2014 – até a retirada do G4, modelo que ainda era vendido como ‘entrada da entrada’ pela Volks e ajudava a inflar o número de emplacamentos.

Chevrolet Captiva

Quando Rayssa Leal nasceu esses eram os carros

Em 2008 os SUVs ainda engatinhavam pelo país quando a GM deu um salto de presença ao lançar um modelo cheio de tecnologias para a época. Baseado no coreano Daewoo Winstorm, a Captiva ‘brasileira’ vinha do México.

Ficou em linha no Brasil até 2017, apesar de as vendas terem diminuído ano após ano, já que a GM preferiu usar a cota de importação com os mexicanos para trazer em maior quantidade outra SUV, a Tracker, a partir de 2013.

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Honda Fit – 2ª Geração

Depois de um relativo sucesso em sua primeira geração, que desembarcou no Brasil em 2003, sendo aqui a primeira produção do modelo fora do Japão, o Fit apresentou sinais de cansaço em 2008. A Honda foi rápida em apresentar seu sucessor.

O New Fit, como ficou conhecido, era um pouco maior e mais completo, com direito a airbags que foram suprimidos da primeira geração nacional. Perdia, no entanto, algo que ficou consagrado na primeira geração, o câmbio CVT, que só retornaria mais adiante.

Nadou de braçada em um segmento esvaziado, o de monovolumes. Em seu ano de estreia, vendeu o dobro do segundo colocado, o Fiat Idea. Até hoje é considerado uma boa compra no mercado de usados.

Ford Focus – 2ª Geração

O Focus sempre foi um carro tratado com certo menosprezo no Brasil. A primeira geração levou 2 anos para desembarcar aqui, mesmo com o antecessor Escort tendo dado sinais claros de aposentadoria muito antes. Com a segunda geração não foi diferente.

O Focus de 2ª Geração chegou ao Brasil 4 anos depois de ser lançado na Europa – e 3 depois da China. Veio sempre importado da Argentina, onde foi fabricado até 2019, quando os hatches médios desapareceram do mercado por causa da baixa procura.

Kia Soul

Lançado globalmente em 2008, o Kia Soul levou quase um ano para chegar ao Brasil. O modelo foi projetado no centro de design da Kia na Califórnia, famoso pelos seus desenhos diferentes e de impacto.

Foi um sucesso na América do Norte, onde chegou a vender mais de 100 mil unidades por ano no EUA e mais de 10 mil no Canadá.

Veio ao Brasil com motor flex que rendia bem: até 128 cavalos e 16,5 kgfm. Não chegou a ser um grande sucesso de vendas, mas agradava ao olhar – e ao dirigir.

Bônus: Tata Nano

Ele não chegou a ser vendido no Brasil, por isso não deveria estar aqui. Mas quisemos registrar aqui que o projeto do Tata Nano já tem 13 anos! O projeto era ambicioso: criar um carro de até 2.500 dólares em um mercado gigantesco como o indiano e depois levá-lo para todos os rincões do mundo, inclusive o Brasil.

O projeto, do Tata Nano, no entanto, flopou. O que ele esperava vender em um ano, só conseguiu em uma década. Acabou saindo de linha em 2018 sem conhecer as ruas brasileiras.

Publicada originalmente em

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