Polícia de Los Angeles, EUA, confirma que causa do acidente foi o excesso de velocidade. Atleta pode ter confundido pedal do freio com o do acelerador.
A polícia de Los Angeles, nos EUA, divulgou as causas do acidente de Tiger Woods. Em fevereiro, o atleta multicampeão do golfe dirigia a 140 km/h em uma via de 72 km/h quando acabou atingindo uma árvore a 120 km/h em Rancho Palos Verdes, na Califórnia. O excesso de velocidade contribuiu para a batida.
Woods teve múltiplas lesões na perna e ainda se recupera do acidente. Ele dirigia um Genesis GV80, carro de luxo avaliado em US$ 71 mil, R$ 400 mil na conversão direta – e US$ 20 mil a mais, por exemplo, do que uma Ram 2500 no EUA. O modelo do acidente pertencia ao patrocinador do PGA Tour, a organização dos golfistas profissionais e acabou destruído. O Genesis GV80 possui nota máxima no mais rigoroso sistema de classificação de acidentes nos EUA.
Segundo a investigação, Woods dirigia em um trecho sinuoso da estrada, quando perdeu o controle em uma curva. Ele pode ter confundido os pedais e em vez de frear o carro ter acelerado. É o que mostra um dispositivo do carro apontado como uma espécie de caixa-preta que registra todas as velocidades do veículo. O dispositivo não registrou nenhuma frenagem no momento da batida.
Ainda de acordo com a investigação, Woods escapou de ser processado por excesso de velocidade por não haver mais vítimas nem testemunhas. Ele acabou levando uma multa de trânsito.
O atleta, de 45 anos, fez um post no Twitter, em que agradeceu ‘os bons samaritanos que ligaram para o 911’, os bombeiros e socorristas e disse que está focado em sua recuperação.
— Tiger Woods (@TigerWoods) April 7, 2021