Airbags mortais: mais um caso no Brasil. Saiba se o seu veículo tem recall

Caso em Brasília ainda aguarda resultado final da perícia, mas pode elevar para oito o número de vítimas no Brasil pelos airbags mortais da japonesa Takata

A polícia de Brasília considera que a morte de uma mulher de 37 anos no trânsito provavelmente foi causada por uma falha no airbag do veículo que dirigia. O Toyota Etios envolvido no acidente está relacionado para recall porque possui um airbag com defeito de fabricação, caso que ficou conhecido como dos “Airbags mortais da Takata”. Só no Brasil existem 7 mortes nos últimos anos por esses dispositivos defeituosos.

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No Turboway você encontra informações úteis sobre os airbags mortais da Takata:

O acidente de trânsito que disparou o airbag contra Marcela Feitosa de Melo aconteceu em Taguatinga, no DF. Ela trafegava próximo ao terminal rodoviário quando acertou a traseira de um veículo estacionado. O airbag foi acionado. A foto abaixo é do acidente e foi obtida pela TV Globo.

Segundo informações do G1, o Toyota Etios do carro de Marcela Feitosa de Melo possuía chamada de recall dos airbags em aberto. Significa que a montadora enviou um aviso ao proprietário do veículo cadastrado no ato da compra e não foi agendada a troca. A Toyota informou que aguarda o resultado da perícia. Uma reportagem do programa Fantástico exibida em agosto fazia o alerta para a existência de 2,5 milhões de veículos com o problema no Brasil.

Recall problemático

O problema dos airbags mortais é que a peça defeituosa tem um alto poder explosivo e o material químico utilizado pode corroer partes do veículo. O resultado é que ao ser acionado o airbag dispara junto partes metálicas e causa um efeito semelhante a uma arma disparada contra a cabeça do motorista.

Esses chamados de recall são problemáticos para o caso do veículo não estar mais com o primeiro dono. Isso porque segundo a lei a montadora não tem a obrigação de ficar procurando esses veículos, mas apenas notificar o proprietário que é de conhecimento dela. Também há outro problema: no ano 2020 foi publicada uma lei que exige que o aviso de recall seja inserido no documento do veículo e até seja feito o bloqueio da transferência quando o recall não é feito. O problema é que apenas alguns Estados regulamentaram e se adaptarem à essa lei.

No site ReclameAqui é possível ver que desde segunda alguns proprietários estão enfrentando dificuldades para agendar o serviço nas concessionárias pela falta de peças. Você pode ver algumas destas reclamações aqui: caso da Citroëncaso da Nissancaso da Fiat. No caso da Fiat a empresa respondeu que mantém estoque de acordo com a demanda e que realiza agendamento quando a peça não está disponível.

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