Com menos potência e mais torque do que a versão a combustão, e-Tharu tem autonomia de 315 quilômetros
A versão a combustão só chega ao Brasil no segundo trimestre de 2021, mas na China ele já virou até elétrico. O Volkswagen Tharu, que inspirou fortemente o Taos, acaba de ganhar motores elétricos no principal mercado asiático.
O Tharu foi lançado em 2018, em uma joint venture com a chinesa SAIC, usando a plataforma MQB A1. Possui irmãos, como o Skoda Karoq, Seat Ateca e, claro, o caçula Volkswagen Taos, a ser fabricado da Argentina.
O e-Tharu tem a mesma aparência do Tharu, mas em vez do motor 1.4 TSI de 150 cavalos, entra um motor elétrico de 100 kW (134 cavalos) com torque instantâneo de 29,5 kgfm. Ele tem um pacote de baterias de 44,1 kWh, com autonomia de 315 quilômetros, que pode chegar a 415 quilômetros se pilotado em velocidade constante de 60km/h.
Segundo a VW-SAIC, o veículo faz de 0-50km/h em 3.7 segundos e alcança velocidade máxima de 150km/h. O carro não tem a transmissão DSG. O e-Tharu usa conexão direta para as rodas da frente, com recuperação de energia.
Como é uma adaptação em cima de um carro a combustão, ele tem algumas peculiaridades. O capô não tem tampa de abertura e as baterias acompanham o formato dos bancos, em vez de ficarem concentradas em um quadrado único, como na maioria dos elétricos.
Outra particularidade é que, enquanto o Taos será feito com painel digital, o e-Tharu, pasmem, ainda tem mostradores analógicos. O e-Tharu vai custar 194.800 yuans, o equivalente a R$ 167 mil, na conversão direta.
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