Fechamento de fábricas da Volkswagen cria crise com Sindicato na Europa

Concorrência com chineses e custos altos levaram a multinacional alemã a rever todos os seus gastos de produção

Uma conversa esta semana entre a direção da Volkswagen e o sindicato dos funcionários da empresa na Alemanha acabou com verdades indigestas colocadas sobre a mesa de negociação. A empresa diz que precisa demitir e fechar fábricas para poder voltar a ser competitiva. Essa decisão não afeta a Volkswagen no Brasil.

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A Volkswagen vive um período difícil a nível global com a queda em suas vendas e a forte concorrência de veículos chineses, que por vezes se apresentam como alternativas mais baratas e mais modernas aos carros europeus. A reunião do dia 4 de dezembro foi realizada em Wolfsburg, na Alemanha, e foi convocada para compartilhar com os representantes dos trabalhadores os caminhos que a empresa pretende tomar no próximo ano.

O Sindicato sinalizou com a possibilidade dos trabalhadores aceitarem a redução no salário pelos próximos dois anos, mas a direção da Volkswagen apontou que apenas isso não seria suficiente e sustenta que é necessário fechar unidades e enxugar a folha salarial.

A resposta da direção da empresa foi que não há um mundo de fantasia. “Estamos tomando decisões em um mundo que muda rapidamente”, disse Oliver Blume, representante do Grupo Volkswagen na reunião. Segundo a empresa, os concorrentes estão cada vez mais agressivos no mercado e isso tem contado muito para que a empresa reveja suas estratégias.

A crise das montadoras tradicionais acontece principalmente na Europa, origem da maioria delas, e na China, onde a indústria local se desenvolveu a ponto de ter a preferência dos moradores locais. No Brasil a empresa ainda vive um cenário confortável, apesar de não ter a liderança de mercado.

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