O SUV coupé Fastback é um projeto do centro de design da Fiat no Brasil e é um produto exclusivo (pelo menos por enquanto) para a América Latina. Nesse texto o Turboway analisa a reação de internautas que viram o produto em publicações estrangeiras. O veículo não foi apresentado fisicamente em outros países.
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Carros latinos quando exibidos ao mundo causam algumas reações curiosas. Primeiro porque algumas marcas adotam soluções econômicas imitando detalhes mais refinados de produtos de outro padrão. Foi o caso do Mobi Trekking, quando apresentado em um site inglês. Muitos internautas questionaram qual era a proposta real do carro.
O segundo motivo de curiosidade de estrangeiros para carros latinos é que muitas vezes temos por aqui continuações de produtos que já não existem lá há tempos. Eram os casos do Fiat Doblo e da última versão do Renault Sandero, por exemplo. Isso causa a famosa reação: “esse carro ainda existe?”.
E quais foram as reações dos estrangeiros ao ver o Fiat Fastback?
No perfil “Fanautos” no Instagram, que relaciona lançamentos de carros de todo o planeta, um alemão comentou: “O interior parece de 2015”. Foi seguido pela resposta de um brasileiro chamado Paulo Lucas: “bem vindo ao Brasil (risos)”.

Um outro usuário fez piada com a semelhança com a traseira de um BMW. “Mãe, podemos ter um BMW X6? Não, nós já temos um X6 em casa. O X6… “
Um norte-americano comentou que o carro é o que eles precisam lançar por lá. A Fiat já tentou por várias vezes entrar no mercado dos Estados Unidos e nunca conseguiu vendas expressivas com sua marca própria. Por enquanto não conhecemos qualquer plano da empresa em vender o Fastback por lá.
Um usuário da Europa comenta que o conceito do Fastback era muito mais interessante e que o carro atual parece um Renault Arkana com interior de Ford Escape.

No México…
Os mexicanos não são bem “gringos”, são latinos como nós. A opinião deles é interessante porque eles também deverão ter o Fastback em breve. Por lá “pescamos” os comentários do site Motorpasión que são em sua maioria críticas ao desenho do veículo. “O desenho da frente não combina com a traseira. A área em detalhes metálicos é exagerada, assim como as molduras pretas”, disse um usuário.
Na Itália…
Por fim, a reação na Itália, casa da Fiat. O problema em apresentar os Fiats brasileiros por lá é que os italianos se sentem preteridos pela marca. Por lá há muito tempo não se apresentam novidades com a velocidade com que a marca avança por aqui.

No site automotivo “Alvolante” um usuário publicou que finalmente ele está vendo um Fiat bonito e espaçoso, diferente das ‘caixas pequenas’ que são vendidas na Itália. Na Itália a Fiat vende o 500, o novo Doblo e o Panda. Um outro usuário rebate dizendo que o carro é desproporcional e questiona se o internauta do primeiro comentário fez tal avaliação só olhando para uma foto.
No site “Quatroroutte” um internauta sugere que a Fiat importe o carro para lá para competir com o Renault Arkana, que é um SUV nos mesmos moldes. Esse mesmo ‘comentarista’ pondera: “resta saber se ele é seguro, porque Argo e Cronos tiveram nota muito baixa nos testes de segurança e aí trazê-lo para a Europa seria impossível”. De fato, carros produzidos para mercados intermediários, como o Brasil, não têm a segurança como prioridade.

Outros usuários no mesmo site lamentam a Fiat se dedicar ao mercado sul-americano e deixar o mercado europeu sem lançamentos recentes. No geral, os comentários também relacionam o Fastback com o desenho da BMW.
E você, o que achou do Fastback? Role a tela aí pra abaixo e comente…
Carro muito bonito ao vivo, mas realmente as molduras de rodas poderiam ser mais finas, para ñ parecerem desproporcional ao carro.
Um bom e esperado lançamento! Vai incomodar a concorrência! Concordo plenamente com o Sr. Marco em relação ao exagero das molduras das rodas! Esse item, outros virão, precisa ser analisado pela FIAT!
Além dos exagero das molduras da cx de roda, faltou o teto solar panorâmico e freio a disco nas rodas traseiras.
A falta de freio à disco nas quatro rodas evidências a falta de prioridade do fabricante na segurança. É uma economia bastante discutida.
É inacreditável que um veículo desta categoria, não venha com freios à disco de série.
Questiona-se, qual é a proposta real do carro?
É tão sem graça, que perde-se a graça se dizer sobre ele!
– Parece um senhor grandão, velhâo de paletó; não comunica dinâmica nem futurismo
… Uma cara de preguiça, cansado, arreado aff
copia mal feita do bmw X6..inclusive lançado com muito atrasado ..considerando a sua aparicao no salao do automovel .A distancia entre eixos mantida a mesma do pulse ..prejudicou o visual do carro..e o espaço interno tb.
Vão entender que esse carro e apenas uma cópia do Renault Arcãna!
Gostei do design e da posição de dirigir. Tive a impressão que o assento ficou mais confortável em relação ao meu Fiat Pulse. Mas lamento que o entre-eixos tenha se mantido o mesmo e que ainda não conte com 6 air-bags, perdendo feio nesse quesito de segurança pra outros carros de preço parecido ou até inferior, como são os casos do HB20 e do Honda City.
Mais uma vez somos motivos de piada para os gringos lá fora já vendem aqui um carro com designer igual da BMW ultrapassado com motor com injeção direta que vende a mais de 15 anos lá fora e com o interior pobre ridículo. E tudo isso com preço exorbitante
Eu esqueci o descaso com a segurança hoje em dia eles não estão fazendo carros com freio a disco às quatro rodas a traseira ainda efeito a tambor uma coisa antiquada. Por isso que eu não compro mais carro zero aqui no Brasil
Só acho que está vendendo muito pela semelhança com as BMWs. Para nosso País, duvido que tenha realmente novidades quanto a designe mecânica e eletrônica. Por aqui, só maquiagem já vende e muito.
Só a Fiat acha que o mundo quer o 500, ainda mais uma família de veículos derivada do 500, a Fiat da Europa e muito sem noção