“Acidentes acontecem”, diria o velho filósofo. “Mas eles custam”, acrescentaria quem paga por um deles. E a Haas terá que gastar US$ 1 milhão – R$ 4,7 mi – para reparar o carro de Mick Schumacher, que bateu violentamente contra uma barreira durante a classificação para o GP da Arábia Saudita.
A batida foi tão forte que impediu o piloto de correr no domingo, apesar de estar tudo bem com ele. Segundo a telemetria da Haas, o acidente chegou a 33 G – 33 vezes a força normal da gravidade. Com um veículo de passeio comum seria um acidente fatal, muito provavelmente.
Parte da equipe ficou em pânico logo depois da batida porque o piloto não respondia a comandos do rádio, aparentando estar inconsciente. Na verdade, com o impacto, o rádio se desfez. E não foi só o rádio.
“Toda a suspensão desapareceu, exceto a dianteira esquerda. O resto virou pó de carbono. Ela e mais a caixa de câmbios, a carroceria e os radiadores podem custar um milhão de dólares”, disse Günther Steiner, chefe de equipe da Haas.
Por outro lado, o motor, o pacote de baterias e o chassi ficaram preservados, diminuindo o prejuízo.
Mick Schumacher, da Haas, sofre batida muito forte e provoca bandeira vermelha. Piloto está bem e foi levado ao centro médico.#F1NaBand pic.twitter.com/F54z6YN1zb
— Esporte Na Band (@esportenaband) March 26, 2022
A Haas sofre com a falta de dinheiro, depois que a patrocinadora master Uralkali, empresa russa de fertilizantes, foi banida do esporte por causa da guerra na Ucrânia. Nikita Mazepin, piloto russo patrocinado pela empresa foi expulso da categoria, cedendo lugar a Kevin Magnussen. Apesar dos pesares, a Haas faz um bom início de temporada, se mantendo em 5º na classificação entre os 10 construtores.