domingo, 12 de maio de 2024

Quando foi produzido o último Fusca e como ele é?

Em todo o planeta foram produzidos 21 milhões de fuscas. Brasil produziu 3 milhões de exemplares

O México é o país que tem o orgulho de ter produzido os últimos Fuscas do mundo. Aqui falamos do Fusca do modo tradicional que o popularizou, o “Fusquinha”, aposentado em 2003 e o novo Fusca, aquele mais moderno, encerrado em 2019.

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Naquele país o carro é chamado de “Vocho”, termo que nem a própria Volkswagen sabe explicar ao certo a origem. Diz o site mexicano da empresa que “uma das teorias é que a palavra seria um diminutivo de Volkswagen” e outra é que o termo deriva da palavra francesa “boche”, que era a forma pejorativa como os franceses se referiam aos alemães durante a guerra. A primeira versão é a mais aceita, mas ambas estão no site da Volks mexicana.

Apesar do nome popular Vocho, o fusca mexicano era vendido nas lojas como “Volkswagen Sedan”. O nome real de criação do modelo é “Volkswagen Tipo 1”.

Só para comparação, os mexicanos produziram 1.6 milhões de “Vochos” até 30 de julho de 2003. O Brasil começou a montar o Fusca em 1959, quatro anos antes dos mexicanos. O veículo se popularizou mais rápido por aqui e até 1996 foram fabricados pouco mais de 3 milhões do modelo, quase todos eles na fábrica de São Bernardo do Campo (SP). No mundo todo foram 21 milhões fabricados em 60 anos.



Os países que fabricaram fuscas: África do Sul, Alemanha (em 5 fábricas diferentes), Austrália, Bélgica, Brasil, Filipinas, Finlândia, Indonésia, Irlanda, Malásia, México, Nova Zelândia, Nigéria, Tailândia, Venezuela e a antiga Yugoslávia.

O último modelo fabricado no México era muito semelhante ao que saiu de linha no Brasil quase 7 anos antes. O item mais tecnológico adicionado talvez tenha sido o CD player no painel, quando o acessório vivia seu auge. O motor do último modelo é 1.6 aspirado com injeção eletrônica. Desenvolve 50 cv de potência e o câmbio colocado foi o manual de quatro marchas.

A última edição do fusca mexicano teve 3 mil unidades fabricadas e nenhuma veio ao Brasil. Tinha faixas decorativas e inscrições referentes à “Última edição”. Alguns modelos foram exportados de lá para a Europa. O Papa João Paulo II recebeu um destes exemplares. O último desta “turma de 3 mil” está no museu da Volkswagen em sua sede alemã.

Publicada originalmente em

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