segunda-feira, 20 de maio de 2024

Você sabe se o seu veículo precisa de recall?

Recall é o termo utilizado quando a montadora anuncia a troca de uma ou mais peças após identificar problemas em um lote de veículos.

Há meses a Chevrolet faz um chamado quase desesperador para os donos de Celta e Classic por problemas no airbag da marca Takata. Desesperador porque são 130 mil veículos rodando no Brasil com o defeito que pode até levar à morte dos ocupantes. Fazer recall no Brasil é uma obrigação do dono do veículo e também da fabricante. A partir deste ano, veículo sem recall fica proibido de fazer o licenciamento.

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GM vai dar R$ 500 em combustível
Anúncio de recall da Chevrolet

Para atrair os donos desses carros, a Chevrolet está oferecendo 500 reais de combustível grátis e ainda a possibilidade de concorrer à 3 Onix zero quilômetro, o que pode indicar que os proprietários não andam muito atentos ao chamado das montadoras.

São 91.573 unidades do Chevrolet Celta afetadas, produzidas entre 22 de agosto de 2012 e 15 de abril de 2015 e com número de série entre DG124288 e GG100849. Do Chevrolet Classic, são 144.272 unidades fabricadas entre 19 de novembro de 2011 e 10 de junho de 2016 e com número de série entre CC174331 a GR160004. A empresa até lançou um site para informação aos motoristas destes carros.

Desde 12 de abril deste ano, veículo que teve chamado de recall e não foi até a concessionária tem o licenciamento bloqueado. Caso o motorista seja flagrado na rua com o veículo, ele deverá ser apreendido e o motorista recebe 7 pontos na carteira. É infração gravíssima.

Seu veículo precisa de recall?

Mas como saber se o seu veículo, de qualquer marca, é alvo de recall? Saiba que no site do Ministério da Justiça é possível fazer esta consulta. Inclusive as montadoras são obrigadas a divulgar nos sites essa informação.

Com o chamado, basta ligar ou ir em uma concessionária e agendar um horário de atendimento. A concessionária não pode cobrar pelo serviço. Também não aceite que a empresa inclua serviços ou peças desnecessárias. Caso haja abuso, o proprietário deve comunicar o Procon.

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